Filhos, planos e uma pausa deliciosa

Sábado passado estava assistindo ao programa da Angélica e ela conversava com Gloria Maria sobre a adoção que a repórter fez de duas meninas há um tempo atrás. No meio da conversa, a Glória Maria falou que achava ter sido mãe no momento certo de sua vida, porque já tinha realizado todos os seus desejos que talvez um filho a tivesse impedido, por ter que dedicar tempo a ele.

E durante uma grande parte da vida a gente escuta “Só deixe pra ter filhos depois que estiver estabilizada profissionalmente e depois que estiver curtido bastante a sua vida”.

Parei, juntei a Gloria com o resto do mundo que diz que a “hora certa existe” e pensei: Ta bom, e eu que ainda não terminei a minha faculdade, não coloquei a minha mochila nas costas e viajei o mundo inteiro, não tomei todos os porres que queria ter tomado, não passei naquele concurso almejado? Que engravidei sem planejar? Já posso pegar a corda e me enforcar? Já posso ser a desvairada que engravidou e perdeu todas as oportunidades e motivações para ainda conquistar algo? Será que estou impedida, por ter sido mãe, de tantas coisas que ainda desejo realizar??

Ai ai…comecei a fazer do drama, poesia.

Poderia ser uma grande gestora ambiental da Petrobrás se não tivesse engravidado e passado no concurso dos sonhos, ao invés disso, sou gestora do espaço que as pessoas que mais amo habitam.  Poderia passar as noites na diversão com as minhas amigas, mas passo a noite toda amamentando setenta centímetros de um pedacinho de gente faminto. Poderia também morar em um albergue na Alemanha, mas estou aqui com endereço fixo, dormindo em uma cama quentinha. Eu poderia ter escolhido ser mãe com quarenta e seis anos, depois de ter vivido tudo que a Gloria Maria viveu e um pouco mais, ou pelo menos a metade, mas escolhi ser mãe vinte anos mais cedo (sim, apesar de não planejado, eu escolhi) Abri mão daquilo que escutei uma vida inteira: Primeiro a sua realização, depois filhos…

Refleti, refleti, refleti e só consegui chegar a uma conclusão: Por que ninguém nunca falou que mesmo eu adiando meus planos eu não seria uma infeliz?? Que o contrário também poderia acontecer? Tipo: Ana, se um dia você for pega de surpresa, se prepare porque você sentirá e viverá os melhores anos da sua vida, porque seu filho vai te fazer sentir a pessoa mais realizada do mundo e mais nada nessa vida importará além da felicidade dele.

Filho não impede o progresso de ninguém, ao contrário, ele chega como amuleto, anjo de luz, bilhetinho da felicidade. Quando somos mães, uma força em algum lugar do universo se move para que as coisas possam dar certo, acreditem. Não creio que deixarei de realizar o que ainda planejo pra minha vida, estou somente em uma “pausa deliciosa” e vivendo um outro momento com novos planos para o futuro que agora inclui um ser muito amado.

Glória querida, inda bem que você percebeu isso a tempo e deu um belo freio na vida profissional. Como foi lindo escutar você dizer que amamentou a sua filha adotiva no peito, emocionei.

A entrevista com a Gloria Maria, clica aqui.

38 Comentários

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38 Respostas para “Filhos, planos e uma pausa deliciosa

  1. Lourdes Tayt-Sohn

    Vc está certa. E só para ratificar: tive dois filhos Arthur e Iris. Terminei a faculdade de Administração em 2003, abri minha empresa em 2004. Terminei a faculdade de Direito em 2008 e estudo para a Defensoria Pública. Ah, eu tenho 48 anos. Descobri que o papel que melhor desempenhei e amei desempenhar, foi a maternidade, apesar de ter continuado no mercado de trabalho, sem interrupção. Sou feliz! Bjk

  2. De pleno acordooooooo ! Lindo texto e perfeita reflexão.

    Bjo
    Também tô nessa pausa ! kkk

  3. Coisa linda, Ana!!!
    Isso só me inspira a querer, e muito, amamentar um serzinho também. E sabe do que mais? Quero muito poder cuidar dele, eu mesma, nos primeiros anos de vida dele. Se vou conseguir realizar os planos? Não sei. Se Deus me abençoasse com a gravidez hoje, eu poderia, e faria com o maior amor do mundo. E mandaria ás favas as críticas contrárias. Mas o futuro a Deus pertence, e não sei como será quando a gravidez vier. Mas seu post me deixou muito mais inspirada para colocar isso em prática. Pode crer!

    Que Deus abençoe você e seu filhote… ah! E o maridão também, né? Deus abençoe sua família. 😀

    Beijos da conterrânea… 🙂

  4. Michelle

    Filhos nos dão motivação para fazermos o que a gente nem imaginava que tinha coragem e capacidade para fazer. Eles são nosso foco, um foco de amor maior, amor puro… e isso sim é que é motivação verdadeira. Nada se compara, nada é mais importante. Me pergunto desde que meu filho nasceu, como eu existia nesse mundo sem ele? Como pude viver tanto tempo sem conhecer esse amor?
    Nada que fiz ou vier a fazer será mais importante na minha vida que ele… Ops! Se vier um irmãozinho será pareo duro!! rsrs Tá vendo a pausa é tão rápida e tão marcante que dá vontade de ter um e mais um e outro, outro!!! rsrs Ahh se eu pudesse!!
    Essa pausa é por pouquíssimo tempo… Mas o amor não!! Ser mãe é para sempre! (Ainda bem!!)
    Beijos!

  5. Ana tô contigo tb sou feliz de ser mãe sem planejar e sem ter realizado tudo, tendo parado de trablhar e jogado pra cima uma carreira de 10 anos , os meus são a luz da minha vida bjs

  6. Maria

    Ana, apesar de respeitar seu ponto de vista, pensei que você tem essas ideias lindas por não ser obrigada (de fato) a trabalhar fora. Se assim fosse, talvez você compreendesse o que os outros dizem acerca de ser mãe. O ideal é o que acontece com você: ter um filho e poder ficar com ele vinte e quatro horas. Entretanto, essa não é a realidade de grande parte das mulheres do mundo.
    Abraço!

  7. Marina

    Aninha, o mundo tá cheio de gente dizendo o que a gente deve fazer, como deve fazer, como não devia ter feito. Cheio de gente corajosa pra apontar o dedo na nossa cara porque nossas escolhas foram erradas. E quase ninguém pra rebater dizendo “Eu fiz minha escolha, ela deu certo e eu sou feliz”. Parabéns por ser uma dessas…

  8. Aninha,

    Estou em lágrimas aqui lendo seu texto. Aliás, lendo e amamentando o Luca, bem quentinho no meu colo.

    E sabe que hoje estou reflexiva justamente nesse aspecto? Que ser mãe é doação exclusiva e integral, pelo menos nesse começo.

    Ontem, por exemplo, meu marido foi jantar com os diretores da empresa, em um restaurante chiquérrimo do Alex Atala, falando inglês e de camisa Lacoste.

    E eu? Bem, eu estava descabelada, sem tomar banho, rebolando em casa com duas crianças.

    Se sou infeliz? De jeito nenhum. Às vezes, confesso, tenho meus momentos de cansaço e choro, como hoje. Mas, sem dúvida, não trocaria a minha vida de hoje pelos restaurantes, baladas e viagens de ontem. E o melhor, há uma vida inteirinha pela frente pra gente fazer isso.

    Grande beijo, querida!

  9. concordo com vc. eu tive 3 filhos “por acaso”, e não me arrependo nem um pouco disso. interrompi a faculdade quando nasceu a primeira (mas continuei trabalhando) e só retomei 17 anos depois, quando parei de trabalhar. me formei, voltei a trabalhar e parei de novo, agora pra cuidar do meu neto.
    sabe como eu me sinto? plena.

    bj

  10. Ana, seu texto foi lindissimo. E tenho que discordar da colega que postou lá em cima, a Maria. Eu sou “obrigada” a trabalhar fora e nem por isso acho que estou deixando de realizar meus sonhos por causa dos meus filhos. Nem sempre o “ideal” é ficar com os filhos 24 horas por dia. Pra cada família, há um ideal que nem sempre se encaixa no ideal dos outros.

    Beijos!!

  11. Palmas pra vc.
    AMEI seu post.
    Bom deixa eu me apresentar brevemente.
    Te sigo no Twitter e foi atraves dele q vi seu blog, agora pouco qdo vc tuitou esse post e eu corri pra ler.
    Etsou gravida de 12 semanas, e fuçando no seu cantinho mais profundamente, acabaei achando posts MARAVILHOSOS, deliciosos, engraçados, incriveis. Somente uma mãe q escreve pra outras mães tem esse dom de fazer a pessoa grudar na tela e ler infinitamente. Foi meu caso.
    Concordo em numero genero e grau com TUDO q vc escreveu. Mae não abre mão de NADA pelo seu filho. Nada. É apenas uma soma.

    Adorei!

    Beijos

  12. Marla Gass

    Guria, penso muito nisso também. Não sou casada, não me formei, trabalho 8h por dia, faço frilas e cuido, sim – e bem – da minha filhota.
    Também pretendia ter filhos só depois de estar formada, bem empregada e casada. Mas não foi isso que aconteceu e, confesso, me preocupo. Quero dar o melhor pra minha filha e às vezes não enxergo como posso ganhar mais, estudar mais e termos uma vida melhor.
    Enfim, a minha filha foi a melhor coisa que me aconteceu, sou uma mulher melhor hoje e sei que é ela que me dá força pra encontrar soluções.
    Bjs pra vcs

  13. Você viu “A Grande Família” semana passada? (acho q foi semana passada rs)
    Mostrava a namorada do Tuco achando q tava grávida, o Lineu lembrando do passado, de qdo a Nene ficou grávida sem planejar …
    Achei a mensagem muito maneira! A de que nós que traçamos na nossa vida, com sucesso ou sem. E filhos não impedem isso de maneira alguma.

    Eu hoje trabalho e minha renda faz A Diferença lá em casa. Mas sinceramente não sei como será o dia que eu tiver filhos. Hj meu coração fico apertado de deixar meus cachorros, imagina qdo tiver que sair pra trabalhar e deixá-los em casa? Complicado…

    Se está feliz com seu filhote, isso q importa! Sua vida será muito melhor com certeza e vc ainda tem muito tempo pela frente para estudar, trabalhar, se quiser.

    Beijinhos!
    E beijo no braquinho lindo!

  14. Nossa como gostei do seu blog, de vc e do seu post!

    Eu tb larguei a facul qdo engravidei da mady, depois veio outro filho e a vida de dona de casa e os palpiteiros q insistem em perguntar oq eu faço da vida como se ficasse em casa cuidando dos filhos fosse ficar se coçando o dia todo!
    Não me arrependo, amooo participar e ter essa oportunidade de estar perto do desenvolvimento deles mas tb confesso q perdi um pouco da vida social e vejo q é talvez por estar muito só com eles, fico nessa de qrer ou não voltar ao mercado, mas t não qro deixar de estar perto deles….não adiei meu sonhos, eu vivo meus sonhos, só q cada um no tempo q tiver q ser e sendo assim eu sou feliz e plena pq eu amo e sou amada e na vida não há nada q importe mais q isso!
    Parabéns

  15. Concordo demais com vc! Eu sempre digo isso: se a gente for pensar na hora certa pra casar ou pra ter filho, nunca iríamos fazer nada! Tem coisas q precisam acontecer ‘acidentalmente’ pra gente aproveitar, pq se formos planejar, vamos deixando essas coisas boas de lado.
    Pra mim ainda teve outra coisa: Sofia foi o maior incentivo pra eu ir pra faculdade e me formar como a 3ª melhor da minha turma. Dedico a ela, pois foi pra ela q fiz a facul, pra ter uma profissão melhor e dar uma vida melhor a ela!
    São tantas coisas q fiz/faço por ela, q não tenho como não concordar com vc… Um filho faz uma diferença grande na vida da gente! Pra melhor, geralmente!
    Bjks

  16. Lindo Aninha, adorei o post.
    Sabe a minha mãe me teve aos 19 anos e perdeu meu pai aos 21(eles não eram casados e nós morávamos com meus avós maternos). Com uma filha de 1 ano e 9 meses, 1 ano e meio depois ela comprou a nossa casa e TUDO fez para q eu me tornasse a mulher que hoje eu sou. Acabei minha faculdade no ano de 2004 com 23 anos e pude depois incentivar minha mãe nos estudos dela, e no ano de 2009 com 47 anos(minha mama) pude ver a felicidade de minha mama também graduada. Chorei litros…..e agora se preparando para ser vovó, mas ela jura que não deixará as viagens de lado, vamos ver até novembro quando chega o meu baby.
    Beijos,
    Thali Lopes

  17. Penso exatamente como vc, embora ter filhos não esteja nos meus planos, mas por outros motivos. As pessoas sempre acham um jeito de dizer que aquilo que vc está se propondo a fazer pode acabar com a sua vida. Já ouvi tanta gente dizendo: vou fazer uma pós, depois eu caso…oi? Casar não impede ninguém de nada…a impressão que tenho é que as pessoas acham que qdo alguém casa fica presa em um gaiola sem poder fazer mais nada…assim como filho. Já pensou que gostoso vcs dois sentados na mesa, ele fazendo lição de casa e vc trabalho da facul? Acho que a vida não dá para ser planejada, acho que algumas coisas acontecem fora da hora planejada, acho que muitas vezes temos que mudar tudo o que imaginamos, mas acho que nada tem a capacidade de nos impedir de fazermos tudo que queremos…além disso, alguns “imprevistos” nos fazem descobrir coisas que nem imaginávamos, como o dom de ser mãe e cuidar de outra vida. E isso é uma coisa que nem todos temos – vá por mim. Beijos…amo esse seu blog (aliás conheci vc por ele)

  18. Lindo post Aninha.

    Ter um filho muda tudo!

    Beijo

    Tati

  19. Aninha,
    clap! clap! clap! clap! clap! clap! clap! clap! clap!
    Perfeito!

  20. Lindo! Lindo!
    Fui mãe aos 20 anos e até hoje (aos 27) ainda não terminei a faculdade, mas quer saber? Não trocaria minha vida de hoje por aquela que imaginei há anos atrás…
    Lindo texto.

  21. Amei Ana! Disse tudo que eu gostaria de dizer linda. beijos

  22. Oi, Aninha!
    Concordo com vc!
    Acho que se depois de não fazer tudo o que planejei e quis, ainda tivesse mais a “não realização” de ser mãe (mãe mesmo, engravidada e parida), seria muito pior que olhar para trás e dizer: como fui mãe cedo, não fui à Disney com os amigos, não fui a Bonito nas férias, não fiz minha pós em Gestão de Turismo Sustentável.
    Abri mão de certas coisas que queria fazer (ainda quero) para ser algo que quero ainda mais. Ter meu bebê em um lindo momento do casamento, enquanto eu tenho pais e sogros saudáveis, enquanto o stress não tomou conta de mim, enquanto não me acomodei no esquema casa-trabalho-casa. Enquanto tenho pique para correr atrás de alguém num gramado do Ibirapuera ou de entrar na piscina e ensinar (e aprender) a nadar.
    Depois o bebê, você olha pra ele e pensa: agora eu vou estudar, vou trabalhar e vou me esforçar ainda mais, essa coisa pequena é minha motivação. Por um filho você luta mais que por você mesma. E, quem sabe se a Disney não fica mais encantadora, ou se Bonito não muda de nome e vira Lindo?
    Beijinhos

  23. Vi o link no twitter e vim conferir
    Eu reconheci aquele rostinho lindo no colo…..
    Ah, nao existe isso de 1º viva e depois seja mãe
    Querem dizer que qd filho nasce a gente deixca de viver?
    é ruim hein
    é ai que a vida começa, claro que se vc for mãe mesmo e não apenas uma chocadeira.
    nós que o digamos né Aninha!
    Ahora certa pra Glória Maria era agora, mas poderia ter sido muito antes,ela não pode dizer que fez ou não propositalmente,pois creio que tenha sido coisa do destino. Afinal se ela tivesse sido mãe aos 20 não o teria sido das 2 menininhas que foi né! Daí poderia ter sido td diferente, até mesmo um fardo, como algumas “mães” chamam a martenidade quando não tem competencia de assumirem seus instintos, por mais ocultos que estejam.
    Bjs

  24. Loraine

    oi Ana, nunca comentei aqui mas esse post merece! Concordo com cada palavra que escreveu. Eu tive minha filha com 27 anos, durante o doutorado (que não é emprego!) e meu filho dois anos depois (já doutora – ainda sem emprego). Acho que a presença deles me deu mais força para lutar e estudar com muito mais afinco para os meus concursos. Não foi fácil mesmo. No entanto, nos momentos de desespero, eu largava tudo e ia recarregar minhas baterias com os meus amores!

    Hj em dia tenho emprego público e compramos nosso cafofo no Rio, mas moramos nos Estados Unidos fazendo pós-doutorado. Não tenho empregada, babá, não faço as unhas pq é caro demais, tenho que cozinhar todos os dias, lavar o banheiro, as roupas, enfim… MAS… tenho os melhores companheiros de aventura que poderia pedir.

    Estamos construindo nossas vidas juntos, eu, marido e as crias. Estamos batalhando e crescendo juntos e as crianças estão aprendendo muito com isso. Tenho certeza que darão valor a tudo que têm. Minha mãe me teve com 21 anos e depois de mim, mais dois filhos. Eu sempre soube que era possível vencer na vida (no sentido profissional) e ser mãe ao mesmo tempo.

    Minha visão da coisa é que tendo filhos cedo, a gente passa a maior parte da nossa vida com eles!!

    beijos!

  25. Ana, concordo com você. Dou como exemplo a minha mãe, que teve filhos tão nova e não realizou muitas coisas das que queria quando menina e teve que mudar seus planos. Mas posso te afirmar com toda certeza que isso não a fez nem um milímetro infeliz, ao contrário, cuidou de meus irmãos e eu com muita garra, dedicação e principalmente amor, coisas que a mantiveram sempre firme em seus propósitos cada vez mais.
    Hoje, com exatamente 40 anos e os filhos maiores de idade, ela está dando um play em sua “pausa deliciosa” e está realizando pouco a pouco o que planejou, conquistou um de seus sonhos a pouco, e está buscando se realizar também na faculdade.
    Eu, com 23 anos de idade, me formando na faculdade, digo que não tenho planos de esperar realizar grandes coisas primeiro para depois ter um filho, sei que a responsabilidade pesa, mas esse é um dom maior, um bilhete de felicidade como você disse, comprovado através da vida da minha mãe. Para aquelas pessoas que dizem que a vida começa aos 40, eu digo que a minha começou no dia em que nasci. Não vou esperar os 40 anos para me sentir tão viva e amada por um presente divino.
    Super beijo, e bom fim de semana!

  26. Ana,
    Te acompanhava no “prendadas”, não conhecia ainda seu lado mãe.

    Achei lindo o teu texto e as palavras de Gloria Maria. Eu tenho 38 anos e sou mãe de Lucas, de 9 meses. Eu não o pari. Sabe a teoria da cegonha bêbada? Pois é, a danada encheu a cara e passou direto.Só fomos encontrar nosso bebê quando ele estava com 69 dias. Mas a experiência de ser mãe me faz tão tão feliz que depois dele vivo dando conselhos às mulheres de todas as idades:tenham filhos!Se eu soubesse que o ser mãe era tão mágico, teris tido filhos antes de faculdade ou qualquer outra conquista. Tenho certeza que não atrapalharia. Amor não atrapalha, só nos faz seres melhores.
    Estou voltando ao trabalho agora, após 6 meses de dedicação exclusiva. Nessas duas últimas semanas senti saudades, fiquei preocupada se iam saber cuidar como eu cuidei antes etc e tais, mas em nenhum momento me arrependi de ter tido meu filho.
    Um beijão pra você e pro seu garoto.

  27. Adorei cada palavra que você disse e concordo com tudo, quem não compreende só pode ser infeliz, pois só um infeliz que fica contestando a felicidade e opção alheia!!

  28. Aninha, também penso assim, não há uma hora certa, não é só porque foi planejado que vai dar mais certo e você vai ser mais feliz, a Mariana está chegando logo quando eu na verdade já tinha meio que desistido, estava numa época boa da minha vida profissional e resolvi simplesmente parar e não me arrependo. Adorei suas colocações e concordo, filho não atrapalha nada, não é porque adiamos algo que seremos menos felizes. Te linkei lá no meu blog. Beijocas.

  29. Oie, adorei o blog, vou olhar bastante por aqui, adorei o post e concordo, acho que além de tudo o que vc falou a vida sai do planejamento, por mais que vc queira e planeje algo a vida tem seu curso e o momento de as coisas acontecerem, filho é bênçào, na hora que acontece é porque era a hora certa e depois nós mulheres temos prazo de validade, quando esperamos demais pode ser tarde… Muita gente acha que sua vida acaba quando vc tem filhos, e ela justamente está só começando, pois vc vai provar do melhor e maior sentimendo da vida e reviver tudo de bom que já passou querendo apresentar para o seu filho. Prazer maior não tem… beijos!

  30. ludmila

    Oi Ana!
    Sou nova nesse blog, descobri meio que por acidente, fuçando a internet e amei tudo!
    Amei essa sua reflexão, principalmente porque me caso ano que vem, estou estudando para concurso público e estou com muito medo da minha “nova” vida. Não desejo ter filhos por agora, mas concordo plenamente e imagino que realmente eles são a maior alegria que uma mãe pode ter e que nunca atrapalhariam o futuro profissional de ninguém, muito pelo contrário, seriam um grande motivo para buscarmos sempre o melhor!
    Abraço!

  31. Oi Lindona!!!
    Tem selinho pra você no meu blog!
    Beijocas
    http://www.juntoemisturado.nossoblog.blog.br/?p=50

    Beijocas

    Myrna

  32. LU DO DUDU

    Ana Medeiros… a cada post tenho mais certeza que somos extremamente parecidas…

    bj gata!

  33. Aninha
    Assim como vc eu me surpreendi com a gravidez. Terminei a faculdade, fiz mestrado, me planejava pro doutorado quando me deparei com os dois risquinhos num domingo de manhã.
    No momento só pensava no que perderia, hoje eu vi que perdi tempo era pensando no profissional. Prefiro mil vezes ser mãe a ser mestre em literatura, prefiro amamentar de madrugada a estar numa balada. A criação mais importante da minha vida foi meu filho. Deveria ter sido mãe bem antes, não aos 28, mas aos 23 anos, assim que casei.
    Entendo tudo o que você sente e tenha certeza que nós somos mais felizes do que aqueles que adiam a maternidade.
    Beijocas em vc e no Vini!
    Li

  34. rearaujo

    Aninha, gosto de você de graça. Nem nos conhecemos pessoalmente, mas sei que um dia ainda vou te conhecer. Não sabia da existência desse espacinho aqui. Que blog LINDO! Que palavras lindas! Eu nem sou mãe ainda, mas já quero ler tudinho. O Vini é abençoado por ter você, uma mãe tão zelosa e feliz. Tudo de bom pra vocês! Um beijão, Rê Araujo.

  35. Leticia

    Sabe adorei vc disse umas coisinhas que todo mundo pensa e tem vontade(a mioria creio eu)! Só que falta a determinação de passar por cima das opniões alheias e ir em busca de um sonho, pq é um sonho né ?! Deve estar nas nuvens!! Acho tudo isso maraaaaaaaaa!! Grande bjo adorei ter conhecidos seu blog !!! O meu é :http://lulostudiopilates.blogspot.com/
    Bjussss Parabéns M

  36. Leticia

    Achei muito legal… li tantas coisinhas que creio q muita gente pense assim como vc (eu sou uma) , mas falta a determinação de seguir um sonho e passar por cima das opniões alheias!! Achei maraaaaaaaaaa!! Grande bjo: meu blg é:http://lulostudiopilates.blogspot.com/

  37. Lucia

    Oi, Ana, eu tb fui mãe cedo, com 25 anos, e tenho 3 filhos. Eles nunca me atrapalharam na minha vida profissional, fiz MBA, mestrado e doutorado, tudo ao mesmo tempo agora. Claro que grande parte desta aventura devo ao apoio incondicional do meu marido. O que nos move é o sonho, sempre, não a ausência de filhos no início da vida profissional. Conheço tantas mulheres que não tiveram filhos mas que não se realizaram…. Siga feliz com seu pequeno!

  38. Ana, compartilho com você estes pensamentos!
    A maternidade é a “pausa” em muuuitas coisas na minha vida, pausa esta que me deixa mais perto de Deus… mais plena… mais feliz!

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